O QUE É A BELEZA???
Qualquer um com um simples olhar pode dizer se alguém ou alguma coisa é belo ou feio, mas são poucos os que param para pensar porquê isso acontece.
Sem que se perceba, todos nós ficamos o tempo todo olhando para as pessoas e objetos à nossa volta atribuindo-lhes valores de beleza e feiúra.
Desde o início da humanidade a beleza é algo que fascina a todos nós, mexendo com as crianças e jovens, passando pelos adultos, até chegar aos velhos. Na verdade, ninguém está livre dos encantos da beleza.
É possível ver que, independente da localidade onde se vive ou da língua que se fale, todas as culturas e povos possuem um vocabulário rico para descrever aquilo que cada grupo considera belo e atraente.
Parece algo instintivo, pois desde a mais tenra idade todos nós aprendemos a perceber a qualidade daquilo que é bonito aos nossos olhos. Quem já teve um filho sabe que os bebês logo nos primeiros meses de vida gostam de fixar seu olhar em coisas agradáveis, brilhantes e coloridas.
Essa característica de definir o que é belo e o que é feio está intrínseca ao ser humano, o que nos faz admirar formas perfeitas e proporções harmônicas nas pessoas e em tudo que está ao nosso derredor.
Assim, à medida que crescemos vamos aprendendo a atribuir adjetivos de beleza às pessoas, aos objetos, aos seres vivos, aos ambientes construídos pelo homem e às obras e maravilhas da natureza.
É certo que os conceitos de beleza variam bastante de acordo com a cultura e com o passar do tempo. Mas, de modo geral, a beleza pode ser descrita como aquilo que salta aos olhos, toca o nosso coração e nos faz sentir bem.
No nosso dia-a-dia, a beleza pode ser vista na pessoa elegante, que possui as marcas da harmonia e da leveza das formas e linhas. Freqüentemente ela é associada à combinação de proporções do corpo e dos traços do rosto.
Além disso, podemos dizer que a beleza está vinculada à desenvoltura da pessoa, que a expressa por meio da graciosidade dos movimentos, da leveza de espírito, e através de gestos suaves e palavras especiais que demonstram o desembaraço, a jovialidade e a vivacidade da alma.
Mas, vale lembrar que a beleza extrapola a aparência física, pois ela não está associada unicamente aos traços do rosto e aos contornos do corpo.
A beleza verdadeira não está presa apenas às coisas passageiras, como a cor dos cabelos, ao brilho da pele ou o tônus muscular próprio da juventude.
A beleza transcende a matéria, ou seja, ela não está presa ao corpo físico, à carne, pele e cabelos, pois vai muito além disso.
É certo que tudo aquilo que é genuinamente belo cativa não somente ao olhar, por que pode ser percebido pelos outros sentidos, indo fundo na alma de quem ama.
A beleza é algo que depende do olhar de quem vê, dos valores e significados que se formam em nossa mente. Ela está firmemente apoiada no estado de espírito da pessoa, em um determinado momento.
A beleza está naquilo que nos faz sentir bem, de alto astral, nos fazendo ver o mundo com o toque do coração.
A beleza está em tudo o que nos traz alegria e paz, pois ela ilumina o mundo à nossa volta, nos fazendo viver melhor.
A beleza contagia nosso espírito como uma onda maravilhosa de sensações boas, trazendo fervor e felicidade para nosso interior.
Acho que é impossível ver a beleza verdadeira que há em cada pessoa e objeto que existe nesse mundo sem deixar que o amor direcione nosso ser. Acredito que beleza e o amor andam juntos, de mãos dadas, sempre. Assim, penso que a beleza se completa quando nós deixamos que ela se manifeste por meio desse sentimento tão especial.
Ame e você passará a ver o mundo com outros olhos. Ame e você verá que a beleza está perto de você!!!
(Giovanni Salera Júnior)
segunda-feira, 24 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
CHÁ-DE-SUMIÇO
(Xico Sá)
"Toda mulher, após trinta dias de felicidade sente fome e sede de desgraça. Só não irá embora se não tiver condução." (Antônio Maria)
A frase aí acima, de autoria do meu cronista predileto, não cai aqui de pára-quedas ou epígrafe gratuita de citador profissa. Ela explica muita coisa. Repare:
Nas metrópoles gigantescas como SP, BH, Rio, Salvador, Porto Alegre, Recife, Fortaleza e outros tantos formigueiros, haja encontros e desencontros. Alguns não tão graves, acontecem; outros, infinitamente dolorosos, nos perturbam os sentidos, fazem a gente maldizer os céus, os astros, o destino, a camada de ozônio.
Fica tudo na base do “a gente se vê”… E adeus! Não que fosse acontecer um casamento ou algo do gênero a partir daquele esbarrão gostoso – nada disso, mas foram momentos bonitos, fortes, que se acabam ali mesmo, na poeira da estrada, numa tarde fria, em um café da manhã, numa simples despedida.
“A gente se vê.” Pronto, eis a senha para o terror, o “never more”, o nunca mais do corvo do Edgar A. Põe no pé do ouvido.
A gente se vê. Corta para uma multidão no viaduto do Chá, São Paulo.
A gente se vê. Corta para uma saída de estádio, um Mineirão, um Castelão, um mundão do Arruda lotado em dia de decisão do campeonato.
A gente se vê. Corta para “Onde Está Wally”.
Nada mais detestável de ouvir do que essa maldita frase. Logo depois, a porta bate e nem por milagre se abrirá para a dita figura novamente.
Jovens mancebos, evitem essa sentença mais sem graça. Raparigas em flor, esqueçam, esqueçam…
Melhor dizer logo que vai comprar cigarro, o velho king size com filtro do abandono. Melhor dizer que vai pra nunca mais. Melhor o silêncio, o telefone na caixa postal, o telefone desligado, o desprezo propriamente dito, o desprezo on the rocks.
A gente se vê uma ova. Seja homem, seja mulher de verdade, troque de palavras, use o código do bom-tom e da decência. A gente se vê é a mãe, a vovozinha, ora, ora.
Como canta o Rei Roberto, use a inteligência uma vez só, quantos idiotas vivem só…
Esse “a gente se vê” deveria ser proibido por lei. Constar nos artigos constitucionais, ser crime inafiançável no Código Penal.
A gente se vê é pior do que “a gente se esbarra por ai”. Pior do que deixar ao acaso, que jamais abolirá a saudade, que vira uma questão de azar e sorte.
Melhor dizer logo de uma vez: “Foi bom, meu bem, mas não te quero mais”. YO NO TE QUIERO MÁS, como na camiseta mexicana que ganhei da Rita Wainer, uma ex que me aturou lindamente. Dizer foi bom meu bem e pronto, ficamos por aqui, assim é a vida, sempre mais para curta do que longa-metragem.
A gente se vê é a bobeira-mor dos tempos do amor líquido e do sexo sem compromisso. A gente se vê, tô fora.
Seja homem, seja mulher, diga na lata.
Não engane a moça, que a moça é fino trato, que não merece desdém ou o quém quém do pato da Bossa Nova.
A fila anda, jogue limpo, sem essa de beque da roça para cima do futebol-arte da jovem.
A gente se vê. Corta para uma multidão no Morumbi, em busca do tetra da Libertadores.
A gente se vê. Corta para clássico no Maracanã.
A gente se vê. Corta para a São João com a Ipiranga.
A gente se vê. Corta para um engarrafamento gigante na marginal do Tietê.
A gente se vê. Corta para a Praça Castro, Alves no encontro de trios elétricos.
A gente se vê. Corta para o carnaval do Galo da Madrugada.
A gente se vê. Então aproveita e vai ver se eu estou na esquina!
(Xico Sá)
"Toda mulher, após trinta dias de felicidade sente fome e sede de desgraça. Só não irá embora se não tiver condução." (Antônio Maria)
A frase aí acima, de autoria do meu cronista predileto, não cai aqui de pára-quedas ou epígrafe gratuita de citador profissa. Ela explica muita coisa. Repare:
Nas metrópoles gigantescas como SP, BH, Rio, Salvador, Porto Alegre, Recife, Fortaleza e outros tantos formigueiros, haja encontros e desencontros. Alguns não tão graves, acontecem; outros, infinitamente dolorosos, nos perturbam os sentidos, fazem a gente maldizer os céus, os astros, o destino, a camada de ozônio.
Fica tudo na base do “a gente se vê”… E adeus! Não que fosse acontecer um casamento ou algo do gênero a partir daquele esbarrão gostoso – nada disso, mas foram momentos bonitos, fortes, que se acabam ali mesmo, na poeira da estrada, numa tarde fria, em um café da manhã, numa simples despedida.
“A gente se vê.” Pronto, eis a senha para o terror, o “never more”, o nunca mais do corvo do Edgar A. Põe no pé do ouvido.
A gente se vê. Corta para uma multidão no viaduto do Chá, São Paulo.
A gente se vê. Corta para uma saída de estádio, um Mineirão, um Castelão, um mundão do Arruda lotado em dia de decisão do campeonato.
A gente se vê. Corta para “Onde Está Wally”.
Nada mais detestável de ouvir do que essa maldita frase. Logo depois, a porta bate e nem por milagre se abrirá para a dita figura novamente.
Jovens mancebos, evitem essa sentença mais sem graça. Raparigas em flor, esqueçam, esqueçam…
Melhor dizer logo que vai comprar cigarro, o velho king size com filtro do abandono. Melhor dizer que vai pra nunca mais. Melhor o silêncio, o telefone na caixa postal, o telefone desligado, o desprezo propriamente dito, o desprezo on the rocks.
A gente se vê uma ova. Seja homem, seja mulher de verdade, troque de palavras, use o código do bom-tom e da decência. A gente se vê é a mãe, a vovozinha, ora, ora.
Como canta o Rei Roberto, use a inteligência uma vez só, quantos idiotas vivem só…
Esse “a gente se vê” deveria ser proibido por lei. Constar nos artigos constitucionais, ser crime inafiançável no Código Penal.
A gente se vê é pior do que “a gente se esbarra por ai”. Pior do que deixar ao acaso, que jamais abolirá a saudade, que vira uma questão de azar e sorte.
Melhor dizer logo de uma vez: “Foi bom, meu bem, mas não te quero mais”. YO NO TE QUIERO MÁS, como na camiseta mexicana que ganhei da Rita Wainer, uma ex que me aturou lindamente. Dizer foi bom meu bem e pronto, ficamos por aqui, assim é a vida, sempre mais para curta do que longa-metragem.
A gente se vê é a bobeira-mor dos tempos do amor líquido e do sexo sem compromisso. A gente se vê, tô fora.
Seja homem, seja mulher, diga na lata.
Não engane a moça, que a moça é fino trato, que não merece desdém ou o quém quém do pato da Bossa Nova.
A fila anda, jogue limpo, sem essa de beque da roça para cima do futebol-arte da jovem.
A gente se vê. Corta para uma multidão no Morumbi, em busca do tetra da Libertadores.
A gente se vê. Corta para clássico no Maracanã.
A gente se vê. Corta para a São João com a Ipiranga.
A gente se vê. Corta para um engarrafamento gigante na marginal do Tietê.
A gente se vê. Corta para a Praça Castro, Alves no encontro de trios elétricos.
A gente se vê. Corta para o carnaval do Galo da Madrugada.
A gente se vê. Então aproveita e vai ver se eu estou na esquina!
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