sexta-feira, 20 de julho de 2007

A Dor do Amor

Ao pôr-do-sol,
fico a esperar,
um camino a seguir,
a noite está por vir...

Sinto a solidão,
sinto a dor,
dor do vazio constante,
que não cessa um instante...

Dói a tristeza,
acarreta a esperança,
de saber que será em vão,
essa minha dedicação...

Que maltrata por noites,
frias e torturantes,
a luz do amanhecer,
o querer e não poder...

Resta-me a certeza,
a necessidade de viver,
viver por viver,
pois não tenho você...

Caminhar sem rumo,
fixando a direção,
sem saber o destino,
que me tire a solidão...

Vivo por amar-te,
amar e ser amada,
amar e ser feliz,
o fim que sempre quis...

Olho para os lados,
percebo o frio das paredes,
brancas e sólidas,
tristes e mórbidas...

Vejo o brilho de um olhar,
em um pedaço de papel,
não canso de admirar,
lindos olhos cor de mel...

Com um sorriso tão lindo,
tão ingênuo a me olhar,
sem mesmo reparar,
o amor que tenho a dar...

Pele negra como ébano,
linda e forte,
tão meigo e reluzente,
com seu jeito atraente...

Uma paixão impossível,
aperta e dói o coração,
e ter que crer e aceitar,
caminhar na solidão...

Tanto clamo por você,
sem mesmo saber,
o que irá pensar,
quando a você me declarar...

Minha paixão,
meu ser triste e sem direção,
cai-me a lágrima da dor,
com tristes sorrisos sem amor...

Como surge tal sentimento,
tão rápido e repentino,
na alma de um ser,
tão cansada de sofrer...

Minha paixão por você,
apenas vontade de viver,
poder te encontrar,
e dizer vivo a te amar...

Não prometo muito,
só tenho sentimentos,
sinceridade e lealdade,
dedico por toda eternidade...

Amo-te meu amor,
ouça-me por favor,
um dia vou te encontrar,
nesse dia irei dizer,
o quanto sou feliz,
simplesmente por te amar...

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